quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Agronomia, é obrigação de todos contribuir!


A profissão buscar trilhar o caminho da reorganização profissional, o ano de 2017 será decisivo para isso, nesse sentido é obrigação de todos aqueles que fazem a Agronomia contribuir, seja profissional ou estudante assinem as petições, uma contribuição simbólica em defesa da Agronomia brasileira.
Petições:

Entenda mais sobre a PNS 63

Câmara Florestal Prejudica Sistema Confea Crea
A Engenharia Florestal vem propondo sua separação do Grupo Agronomia no Sistema Confea Crea. 
Recentemente a Engenharia Florestal conseguiu a criação de Câmaras Especializadas em alguns regionais. Câmaras Especializadas são órgãos de decisão administrativa que julgam questões de fiscalização e de registro profissional.
Por uma questão de ordenamento e bom senso, Câmaras Especializadas reúnem carreiras afins numa mesma "modalidade ou campo de atuação profissional". Assim, a Câmara de Agronomiacompreende, além da própria, um Grupo de categorias como engenharia florestal, agrícola, pesca, meteorologia e os técnicos do setor. O mesmo ocorre com as demais engenharias, agrupando um conjunto de outras categorias. Uma regra ponderada para um Conselho com mais 300 profissões.
No último Congresso Nacional de Profissionais do Sistema Confea Crea (9º CNP), a Florestal conseguiu aprovação da Proposta Nacional Sistematizada nº 63 (PNS 63) que a transfere ao Grupo Engenharia. Para ser efetivada precisa ainda passar por trâmites administrativos e análise jurídica. 
Apesar de ser oriunda da Agronomia, compartilhar a formação com diversas disciplinas em comum e caracterizar-se como Ciências Agrárias, a Engenharia Florestal entende ser integrante do Grupo Engenharia.
Mas por que a resistência contra a saída da Engenharia Florestal do Grupo Agronomia? Não seria mais fácil simplesmente deixar a Florestal sair da Agronomia com votos de felicidades e boas festas?
Não se trata de querer prejudicar a Engenharia Florestal. Assim como temos raízes em comum, há também grandes amizades entre engenheiros agrônomos engenheiros florestais, muitas vezes colegas de escola e de trabalho, que devem ser respeitadas.
Entretanto, a Agronomia Nacional através de suas entidades representativas como a Confaeab,  asAssociações e Federações estaduais fecharam questão contra a PNS 63 por entender que a proposta é prejudicial ao Sistema Confea Crea.
Maior burocracia
Dentre as razões que tornam a separação incoerente é alta incidência de atribuições em "sombreamento" entre Agronomia e Engenharia Florestal. Assim, grande parte de processos de registro de profissionais como Responsáveis Técnicos em empresas, anotações profissionais dos profissionais do Grupo Agronomia teria que passar por uma segunda análise numa outra Câmara e aprovação no Plenário. Esse tipo de embate proporciona, além do embate político, incerteza jurídica quanto às atribuições profissionais e até perda de credibilidade do Sistema.
300 Câmaras?
Além disso, mais grave para o Sistema Confea Crea é o precedente que se cria com uma Câmara Especializada que, na prática, torna-se uniprofissional. Uma modalidade que conta com apenas 13 mil engenheiros florestais distribuídos no país (média de 480 profissionais por estado) poder criar umaModalidade e uma Câmara Especializada, na prática, Uniprofissional abre precedente para que as demais carreiras façam o mesmo.

Texto retirado do parceiro Rede Agronomia

Agronomia Contra PNS 63

Link para acesso: Petição contra a PNS 63

Considerando que Proposta Nacional Sistematizada nº 63 (PNS 63) contraria o bom senso e as normas de regulação do Sistema Confea Crea, a Agronomia Nacional, através da Confaeab, se mobiliza para sensibilizar os Conselheiros Federais do Sistema para vetar sua implementação. 
A PNS 63 propõe a criação de uma nova modalidade - Engenharia Florestal - na tabela de títulos do Confea, saindo do Grupo Agronomia e incluindo-se no Grupo Engenharia, junto às engenharias civil, mecânica, elétrica e demais.
Mesmo reconhecendo a importância histórica da Engenharia Florestal como uma carreira oriunda da Agronomia, há que se destacar que a PNS 63 cria, na prática, a única Câmara uniprofissional, conferindo representatividade desproporcional a uma categoria com 13 mil florestais num universo de 1,3 milhões de profissionais registrados no Sistema.
Neste sentido, a Confaeab propõe uma Petição Contra a PNS 63 e solicita a participação dos colegas engenheiros agrônomos e estudantes.
A Petição
O 9º Congresso Nacional de Profissionais dos Sistema Confea / Crea aprovou a Proposta Nacional Sistematizada nº 63 (PNS 63) que altera a tabela de títulos da Resolução nº 473 de 2002 retirando a Engenharia Florestal do Grupo Agronomia e incluindo no Grupo Engenharia. Se for viabilizada, criará uma nova modalidade na Tabela de Títulos Profissionais do Sistema, regulamentando as Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal.

Câmaras Especializadas são órgãos de decisão administrativa que julgam questões de fiscalização e de registro profissional. Para funcionar, são agrupadas em categorias de uma “mesma modalidade ou campo de atuação profissional”. Assim, a Câmara de Agronomia agrupa, além da própria, as categorias da engenharia florestal, agrícola, pesca, meteorologia e os técnicos do setor. Uma regra lógica num Conselho com 300 profissões registradas.

A criação dessa nova modalidade e sua transferência ao Grupo Engenharia cria, na prática, a única Câmara uniprofissional do Sistema para apenas 13 mil florestais num universo de mais de 1,3 milhões de profissionais registrados.

Portanto, a PNS 63 é prejudicial por contrariar a lógica, a legalidade e o bom senso, ao desagrupar carreiras das ciências agrárias e abrir precedentes à criação de novas Câmaras uniprofissionais, que inviabilizam e distorcem a representatividade do Sistema Confea Crea.

Considerando que a Confaeab já se posicionou contrária no ofício nº 415/2016, os profissionais do Sistema Confea Crea abaixo assinados também se posicionam contra a aprovação no Plenário do Confea, solicitando a REJEIÇÃO da PNS 63, visando restabelecer o ordenamento legal.

Texto retirado dos parceiros Rede Agronomia

Ponto de vista: É preciso discutir o modelo de formação do Engenheiro Agrônomo

Durante meus poucos anos de formado enfrentando os desafios diários, estudando e vendo inúmeros debates, e analisando o processo degenerativo da formação em Agronomia, por vezes fico a imaginar como resgatar ou construir um novo modelo que permita aos futuros profissionais uma formação condizente com os anseios da sociedade que com seus impostos investem caro em um curso que pela lógica só se constrói com estruturas que a maioria não necessitaria.
O que percebo é que ao longo do tempo a formação vem regredido em sua carga horária, as disciplinas básicas vem sendo reduzidas na maioria dos casos a formação direcionada a produção vegetal mas mesmo assim desprezando os conhecimentos em forragicultura, silvicultura e   áreas  como engenharia rural, produção animal e  ambiental sendo deixadas de lado desconstruindo a verdadeira essência profissional com base em seu decreto, leis e resoluções e reduzindo a margem de sucesso profissional daqueles que buscam essa profissão para exercê-la.
Agronomia pela própria terminologia AGRO = campo, NOMIA = regras mostra muito bem a amplitude do nome e por si só deveria rejeitar qualquer tentativa míope de redução a apenas produção vegetal.
A formação do Engenheiro Agrônomo deve ser plena e holística respeitando nossas atribuições com base em nosso decreto 23.196 de 12 de outubro de 1933.
O curso a meu ver dever mesclar a base teórica solida vivenciando a prática robusta com disciplinas que não se resuma ao que se tem visto onde o aluno em seu processo de aprendizagem restringe-se a sala ouvindo 45 minutos de conteúdo e se dirigindo-se a outra sala com conteúdo totalmente diferente. As disciplinas ou cadeiras devem ser vivas e dinâmicas com programação que realmente permita não apenas a fixação do conteúdo mas o exercício e racional buscando ampliar seu leque de visão sobre tal assunto.
Se o tema é a química do processo de ensilagem a base científica e teórica deve ser aplicada, mas o rigor da pratica não pode deixar de existir relacionando tudo àquilo que se vê em sala no processo real de aprendizado.
Imagem 01 : Pirâmide da aprendizagem


Fonte: Foto
Não é que hoje que o ensino vivenciando aquilo que se estuda potencializa o aprendizado. Conforme imagem 01 fica evidente a necessidade de maior aplicação e interação entre o debate sobre os conteúdos e a indispensável vivência prática sobre aquilo que se estuda. O Discutir, praticar e ensinar potencializa a construção do profissional de excelência, mas o que se tem visto é  o empobrecimento da formação baseado apenas e unicamente no escutando e lendo.
Nesse sentido é preciso ampliar o espaço tempo de aprendizagem valorizando as horas mais favoráveis as práticas pela manha com a tarde e noite no aprofundamento da base teórica.
O objetivo dos cursos não devem ser unicamente como infelizmente se tornou  quase 100%  voltado apenas a formação de pesquisadores que muitas das vezes vão para docência sem vocação, mas também de profissionais com viés técnico, cientifico capaz de aplicar, transformar, aprimorar ou adaptar o que construiu em ações concretas na sua formação a serviço da produção com qualidade  e sustentabilidade dos recursos naturais.
A construção do profissional Engenheiro Agrônomo seguro de si, capaz não apenas de enfrentar o exigente mercado de trabalho mas de buscar o viés empreendedor passa pela formação de excelência e é isso que a nossa profissão precisa.
Francisco Lira
Engenheiro Agrônomo Esp.
CREA-PI 18.222/D

Texto retirado dos parceiros da Rede Agronomia

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

OPORTUNIDADE DE CURSOS

O portal de Educação a Distância do SENAR visa contribuir com a formação e a profissionalização das pessoas do meio rural em todo o território nacional. Com seus cursos on-line, amplia o acesso ao conhecimento e abre oportunidades para o aumento da produtividade, da renda e da qualidade de vida dos brasileiros do campo.
O aluno matriculado em qualquer curso tem acesso a cartilhas, videoaulas, rede de conhecimento e muitos outros recursos que facilitam o aprendizado.

Cursos totalmente onlines e com certificado.